but
ando numa fase que não tô conseguindo achar inspiração, e nem é só pra desenhar. pra ler, pra escrever, pra pensar. sinto que tudo está encaixotado. mesma temática, sem novo, sem respiro. enfim, fui buscar inspiração em um museu (...)
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ando numa fase que não tô conseguindo achar inspiração, e nem é só pra desenhar. pra ler, pra escrever, pra pensar. sinto que tudo está encaixotado. mesma temática, sem novo, sem respiro. enfim, fui buscar inspiração em um museu (...)
Já não é o mesmo rio
Acho que Heráclito quem fala (de acordo com o google e uma pesquisa safada) que ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, já que quando entramos nele novamente, o rio já se modificou.
o "miranha" dentro de mim
assisti ontem Homem Aranha - sem volta para a casa e, depois de escrever minhas páginas matinais hoje cedo, sobre esse processo de "morte" que venho passando,
papel em branco
difícil pra mim é encarar um papel em branco. tanto literalmente, quando vou escrever pelas manhãs e não tenho a menor ideia do que por no papel,
transformação
o ano já começou fazem alguns dias. é fácil falar que é o ano da transformação já que tudo se transforma o tempo todo
voltei mas sabe-se lá por quanto tempo
toda vez eu me empolgo pra voltar a escrever e pouco a pouco a inspiração vai se esvaindo e eu acabo deixando pra depois - ou melhor - deixando pro caderno. nunca escrevi tanto quanto antes, e ainda assim esse blog que era pra ser uma extensão dos meus pensamentos
viagem
férias. programar, entrar num avião/ trem/ ônibus, reservar hotel e se preparar para descobrir o quase desconhecido - afinal de contas, depois da internet poucas coisas ainda são uma grande novidade.
última semana cínica
a última semana filosófica que tive foi a do cinismo. o cinismo tem como figura central Diógenes, que vivia como um cão. isso mesmo, um cachorro de rua,
vinho, amigos e Epicuro
saindo do estoicismo, relaxada e deixando meus problemas limitantes para trás, entro no epicurismo com uma vibe boa, já que a filosofia epicurista presa pelo prazer; a felicidade consiste em assegurar o máximo de prazer e o mínimo de dores.
uma (duas) semana estóica
essa última semana me entreguei ao estoicismo, o que me ajudou muito em algumas decisões.
cética, eu?
a terceira semana que passou foi a semana do ceticismo. acabei estendendo por mais uma semana, porque não senti que estava praticando direito, e aí não ia adiantar passar pra semana seguinte sem ter ao menos experienciado o ceticismo
semana Eleática
a segunda semana foi a semana Eleática, que talvez eu não tenha entendido direito e não tenha feito tão a ferro e fogo como a semana Pitagórica
pitágoras
a sugestão veio depois de ler uma matéria na revista Gama, sobre uma autora e também filósofa que escreveu um livro a partir de um término de namoro. para passar todo o término e mudança de vida, ela usou do seu conhecimento filosófico para pensar sobre a vida e sobre a tão esperada felicidade
A morte de Ivan Ilitch
Liev Tolstói um escritor russo amplamente conhecido pelo mundo por suas obras como Guerra e Paz e Anna Karenina (duas obras que sempre tive preguiça de começar, mas depois de ler Ivan Ilitch, já entraram pra minha lista).
sobre livros
ler era mais uma obrigação do colégio. e também era o papel que minha irmã levava consigo. ela era a possuidora dos livros - e com isso, da inteligência - da casa. e eu era a menina do computador, da tecnologia
morte e vida
estava lavando a louça dias desses e cortei a mão com uma faca bem afiada. doeu. aquela dor que grita, que penetra, que arrepia os pelinhos do braço e eu só consegui pensar em: "caramba, eu to viva".
estamos cansadas.
ser mulher é estar cansada. cansada de todas as atividades visíveis e invisíveis que a nós são destinadas. viver em estado de preocupação,
um texto sobre nada
Eu sento pra escrever e as palavras somem, desaparecem. Praticamente esqueço dos
meus pensamentos, que esperam eu deitar cansada no travesseiro, pra atravessar
meu sono e me deixar agitada antes de dormir. Eu já tive insônia por alguns
meses e agora posso dizer que meu sono está regular. Mas como todo (ou a
maioria) dos seres humanos, quando deito na cama e relaxo, sou imersa pelos mais
variados pensamentos: será que amanhã vou conseguir fazer o que eu quero? Será
que estou conseguindo estudar o
procura-se: energia
Estou a duas semanas me sentindo sem energia. Estou com as vitaminas em dia - eu
acho - e comendo bem (não se preocupe, mãe). Só me resta culpar o lockdown,
mesmo sabendo que pode ser uma culpa atribuída injustamente, já que, sigo faz um
tempo nesse ciclo doloroso, apesar de necessário, que é o auto descobrimento.
Mas minha culpa ao lockdown se deve ao fato de eu ter me permitido mais uma vez
me emaranhar dentre as notícias catastróficas da covid pelo mundo. Fiz isso em
março do ano passado. Eu
e começa mais um ano
essa foi a primeira semana útil do ano de 2021. pra mim nem tanto. fui abatida
pela menstruação logo de cara e prolonguei minhas férias de final de ano por
mais uma semana. férias, esse grande espaço tempo presos em um lockdown -que
promete se estender até o final do mês-, o frio e os dias cinzentos lá fora que
fazem ficar cada vez mais difícil sair da cama. está difícil começar a pegar um
ritmo depois de fazer vários nadas. nada mesmo. aproveitei o recesso, deixei
meus livros pra depois, cursos
novos tempos
Aniversariei essa semana e por muito tempo não sabia se gostava ou não do meu
aniversário. Uma coisa é fato que todo mundo gosta de ser lembrado e receber
carinho, mas eu não sou uma pessoa que super gosto de ter atenção e fazer esse
dia ser sobre mim nunca me coube muito bem. Mas desde que me lembro, aproveito a
data para reunir amigos, ir em um bar e me divertir. Esse ano - assim como para
muita gente - foi excessão, ja que meu aniversário veio acompanhado da segunda
onda da quarentena e daqui
[diário de quarentena]- a vida após a quarentena
já faz um tempo que estamos em quarentena, e em contrapartida, já faz um tempo
que a quarentena acabou. aqui na Alemanha (mais precisamente em Berlim), há duas
semanas estão abertos lojas de todos os tamanhos, os restaurantes e liberaram
parquinhos e algumas escolas (acho que só para os formandos desse ano). tudo foi
feito de forma gradual e respeitando as regras da OMS de usar máscara em lugares
fechados e manter a distância social. os restaurantes estão funcionando com
metade de sua capacidade
[diário da quarentena] - semana 3
>>> já sentei umas três vezes (em semanas diferentes) pra tentar escrever o que
estava sentindo nesses tempos de quarentena. não consegui. não por não estar
sentindo nada, acho que até impossível isso nesse momento, mas por não conseguir
escrever uma linha contínua de pensamento. várias coisas vão me passando na
cabeça, em total desorganização e quando sento pra tentar por ordem em alguma
idéia que me passa, o foco logo vai embora.há duas semanas atrás, estava mais
ansiosa, lendo e consumindo to
[livro] minha história - michelle obama
ando lendo alguns muitos livros e resolvi compartilhar algumas de minhas
reflexões sobre alguns. talvez não sejam resenhas complexas ou realmente um
resumo, mas ideias que pensei e malelaborei e quem sabe fica de dica pra quem
quiser também ler. em janeiro li Minha história,da Michelle Obama. nesse livro,
basicamente, Michelle conta sua biografia: desde os tempos que era criança até
chegar ao papel de primeira dama primeira dama. enquanto estava lendo Minha
história,fiquei com a sensação de semp
começando no meio
a gente gosta de marcos né?! início e fim sempre são importantes. o ano começou
já faz um tempo – e muita coisa já aconteceu por ai, até quase uma terceira
guerra mundial. e eu sempre espero começar o ano com a energia que os inícios
propõe. mas esse ano não rolou. já comecei o ano numa rotina diferente, com
visita em casa, fora do comum; não senti que o dia primeiro fosse realmente o
começo. e mesmo depois que que ela foi embora, o que era pra ser “O” começo,
virou só o começo de um resfriado.
adeus 2019
comecei o ano sentindo que ia ser pesado e boa parte disso por conta das
notícias vindo dos resultados das últimas eleições do Brasil. não sabia que ia
me afetar tanto quanto afetou emocionalmente, mas mais tarde descobri os porquês
em algumas sessões de terapia. que ano intenso. foi o ano que mais me descobri,
e descobri ainda assim que não sei quem eu sou. sentar frente a frente comigo
mesmo, tocar em feridas abertas e abrir feridas que eu sequer sabia que existia
foi intenso. mas também foi b
música para os meus ouvidos
quando eu era pequena, sempre estava tocando música em casa. fim de semana era
sinônimo de música alta no rádio. fui criada ao som do samba que meu pai ouvia
frequentemente e, pra idade que eu tinha, parecia também infinitamente. minha
mãe gostava dos sertanejos e das músicas mais românticas. sempre tivemos como
plano de fundo Zeca Pagodinho, Tim Maia, Bete Carvalho, Cássia Eller, Raul
Seixas, Fundo de Quintal, Cazuza, Zezé de Camargo, Leandro e Leonardo. tive
pouca influência de músicas interna
mesa cheia, coração cheio e barriga cheia
fiquei um mês sem fogão, e não foi bom. cozinhar pra mim sempre foi uma válvula
de escape. não estou falando de fazer o arroz e feijão de todos os dias, mas
sempre que me sinto ansiosa e/ou preciso deixar a cabeça vagar por algumas
horas, invento alguma arte (como diria a minha mãe). me perco nas receitas que
tenho salvas em um caderno, fuxico alguns livros encalhados, misturo algumas
receitas e faço alguns experimentos. nem sempre fica bom, mas são sempre horas
que me alegram e me fazem bem.
n
um bom livro pra ler em qualquer lugar
a última vez que escrevi tinha decidido desativar minhas redes sociais (bons
tempos). durou cerca de três meses e durante esse tempo, usei as horas que
ganhei para desentulhar uns bons livros que há tempos ficaram parados no meu
Kindle; pra pensar na vida e surtar algumas vezes; estudar alemão que vez ou
outra dou uma negligenciada; e fazer umas coisas diferentes por aí. pra mim foi
bem doido administrar ansiedade que estar “de fora” causa; um medo de estar
perdendo alguma coisa, enquanto todo m
Desativei
Decidi ficar sem usar redes sociais por um tempo.
Não sei por quanto tempo.
Uma parte da decisão de deletar os apps (e não as contas, o que me permite
voltar) foi porque me vi perdendo muito mais tempo do que eu imaginava, rolando
a tela pra cima, vendo sei lá o que no Instagram, rindo dos vídeos de cachorro e
gatinho no Twitter. Nessas de rolar a barrinha vez aqui, vez ali, só pra
descansar um pouco entre uma tarefa e outra, só pra ver o que está acontecendo,
só pra postar uma gracinha, fazer
Trinta
Eu sempre achei que quando eu chegasse nos 30 anos eu ia ser muito adulta. E
talvez por isso eu sempre tive meio que medo de chegar aos 30, porque eu nunca
me sentia perto de toda essa “adultisse”.
Sempre fui muito molecona, brinquei até mais do que se espera de uma criança,
não levava as coisas muito a sério para o desespero dos meus pais. Pra mim
crescer envolvia muito mais responsabilidade do que diversão. Achava que quando
virasse oficialmente adulta, ia virar um desses adultos chatos, séri
Tá frio lá fora
Ta frio lá fora.
As folhas começaram a cair.
Você sabia que as árvores hibernam no outono/inverno e por isso as folhas caem?
E no processo de hibernação, a árvore para de fazer fotossíntese e as folhas
tomam de volta suas cores originais… marrom, amarelo, laranja, roxo, bordô…
E enquanto hiberna, a árvore se protege.
Ela poupa energias, se protege dos desgastes, do tempo.
Ela tá lá viva, quietinha, esperando tudo melhorar pra voltar a exibir suas
folhas verdes, flores e frutos.
As vezes a gen
Intensidade
Chega, abre a porta, deita e dorme.
Hoje aqui é seu lar.
Aqui comigo.
Temos pouco tempo.
Então não se incomode em dizer se lhe faltar algo.
Não quero nada em troca.
Ou melhor, quero sim.
Quero trocar carinhos, lembranças e histórias.
Quero ganhar seu colo, seu abraço.
Não se preocupe que eu preparo o café da manhã.
Hoje eu sou a anfitriã.
Quero que você se sinta em casa.
E que se sinta a vontade pra voltar.
A gente é tão diferente agora.
Mas o nosso passado é o que nos une.
É o que faz você v
Hoje é sobre mim
Hoje vai ser sobre mim
Sobre as minhas vontades, minhas histórias e meus desabafos
Hoje vai prevalecer os meus gostos, minha música, minha dança
Hoje é o meu dia
O dia de me satisfazer, de sorrir pro sol
Nada de carregar o mundo das costas
Hoje ando sem mochila, sem pesos, sem preocupações
Hoje o dia é sobre mim
Sobre me fazer bem, sobre me sentir bem
Olhar pra onde eu gosto de olhar
Sentir o que eu quero sentir
Hoje e sobre as minhas futilidades
Sobre as minhas necessidades
É sobre o que eu que
Vamos colocar a mão na consciência
Sem chocolates, flores e jantares.
O dia de hoje que é sempre lembrado com mimos vazios e estéticos deve ser um dia
pra pelo menos levar a reflexão. O dia de hoje é um bom dia pra tirar a mão do
celular e colocar a mão na consciência. Não queremos mimos, não queremos uma
ajudinha em casa porque é dia das mulheres. Queremos igualdade, queremos
respeito. Sair na rua sozinha sem medo; medo de ser assediada, medo de não
voltar pra casa. E QUEREMOS TODOS OS DIAS.
E, para todos nós,valorize as mulhe
Sobre a vida
Eu não sei ainda como lidar com a morte, nem falar sobre ela. Não é uma coisa
que penso freqüentemente e nem me é impeditivo para fazer as coisas. Mas quando
me vem a notícia de morte, tenho um mix de sentimentos que brotam dentro de mim
e fico refletindo sobre a vida e o quão pouca importância a gente vai dando pra
ela.
São dias deixando a vida passar, não fazendo aquela viagem esperando o momento
ideal, não mudando de carreira pra não abrir mão do salário já alcançado,
juntando dinheiro aos m
Assim como os cachorros
Em um dia de sol e céu azul em meio ao inverno de Berlim, fui dar uma volta no
parque e aproveitar o belo dia. Os dias de sol costumam ser raros no inverno –
apesar desse ano o sol ter aparecido bastante -, que normalmente é acompanhado
de dias frios e cinzentos e algumas vezes neve. Então, quando o sol aparece, as
pessoas saem as ruas com seus animais, crianças ou sozinhas mesmo para
aproveitar a vitamina D natural. Apesar do sol, o dia ainda é frio e até mais
frio do que um dia cinzento seria,
As obviedades da vida
Aquelas coisas que são óbvias e já vimos em vários lugares, escritas em textos,
em frases no Instagram e na sessão da terapia, porém com o passar dos dias vamos
esquecendo. Então esse texto é só com frases clichês necessárias pra gente ler,
relembrar e seguir em frente.
Sonhe alto, porque você é capaz de realizar qualquer coisa
Tenha coragem para fazer o que quer que você queira (desde que não seja nada
criminoso, claro)
Não perca toda sua energia com coisas que não gosta
Cuide da sua saúde sem
Um dia cinza
Tentei colorir de azul o céu cinza
tentei fazer planos, fabricar sorrisos e ficar alegre.
Tentei deixar o frio ser apenas um detalhe,
a cama por fazer e a louça do café da manhã suja na pia.
Tentei ser espontânea
Tentei ser diferente
Tentei fazer planos
Mas talvez por tentar demais
Por planejar demais
Por esperar demais
Por fantasiar demais
eu tenha falhado
O céu estava azul e ainda assim não tinha cor
Não tinha sorrisos,
Não tinha alegrias
Não tinha presença
E por tentar demais
O dia foi cin
Desejos para 2018
se despenteie
se conheça
faz aquela maquiagem que você sempre quis
e desmaqueia tudo depois
fique nua, ande pela casa como se fosse sua passarela
visite suas curvas
passeie pelos seus traços
seus sinais de nascença
suas pintas, sardas
descubra seus gostos
o que te faz sexy
põe um moletom largado
põe a roupa que se sentir a vontade
sinta-se a vontade com você mesmo
se olhe no espelho
faça um carão
jogue o cabelo
tire fotos
se descubra
se permita.
2017, um ano de transformação
2017 foi um ano de metamorfose.
Foram 12 meses de transformações, começos e recomeços, de despedidas,
reencontros, muitos sorrisos e muitas lágrimas, conexão, descobrimento – o maior
deles, sobre eu mesma.
Foram 12 meses que encontrei em mim uma criança, com olhar de descobrimento de
um novo mundo, desbravando o desconhecido – e muitas vezes tendo medo disso-,
experimentando novos sabores, novas experiências.
Foram 12 meses que também encontrei em mim uma mulher, me livrei de algumas
âncoras, e
O Natal
Natal pra mim sempre teve um sentimento de abraço no coração.
Desde que me lembro, o Natal sempre foi sinônimo de casa cheia, bagunça e
comilança. Quando criança, os primos que moravam no Paraná passavam as férias de
dezembro em casa, então a bagunça se estendia pelo mês inteiro. Era correria de
criança, pastel de feira, balanço na rede e colchões espalhados pela sala da
casa da vó acompanhados de Jô Soares.
Mais próximo do Natal, iniciavam os sorteios do amigo secreto. Sorteios, no
plural mesm
Fez um ano de Berlim
Há mais ou menos um ano atrás estávamos nós no Brasil cuidando dos últimos
detalhes; vendendo as coisas que tínhamos, fazendo algumas lembranças caber na
mala, passando o maior tempo que podíamos com amigos e família. Decidimos que
viríamos para Berlim, e aqui estamos um ano depois.Foram nos primeiros dias do
ano que vi os primeiros flocos de neve caindo, o dia acabando logo cedo e
crianças andando de trenó. E logo no começo de 2017 que voltei pro Brasil pra
trazer o Pickles para cá e passamos u
Mulheres de Berlim
Não foi só uma vez.
Quando alguns amigos vieram nos visitar em Berlim, ouvi comentários sobre as
mulheres daqui. Ao contrário do que se pensa, não são elogios. São sempre
comentários do tipo “Como as mulheres daqui são desarrumadas”.
Berlim é uma cidade onde as pessoas prezam pelo conforto, sejam elas homens ou
mulheres. Para se locomover, as pessoas utilizam transporte público, bicicleta
ou fazem o percurso a pé, então as roupas confortáveis ajudam – e muito – nessa
locomoção. As mulheres vão
Urban Nation
Berlim respira arte. Nas ruas, muros e prédios é comum ver expressões
artísticas. Desenhos e grafittis pintam a cidade e fazem Berlim ter essa cara.
Alguns dias atrás um novo museu foi inaugurado na cidade. Um museu que
expressasse a cara que Berlim carrega em suas ruas, oUrban Nation Museum.
Desde 2013, o Urban Nation [https://urban-nation.com/museum/] vem transformando
as fachadas de Berlim em uma gigantesca galeria ao ar livre e agora exibe em uma
galeria quadros e esculturas de arte contemp
Festival der Riesendrachen 2017
Nesse ultimo final de semana aconteceu aqui em Berlim oFestival der
Riesendrachen (Festival do Dragão Gigante – literalmente traduzindo). Com palco,
música ao vivo, comidas e bebidas, o sábado no Tempelhofer Feld. foi tomado por
pipas com vários desenhos e tamanhos, além dos balões de ar de dragões, lula,
ursos… Enfim, uma festa para a família toda.
Chegamos no final da tarde e arrisquei a tirar algumas fotos com a câmera que
andava encostada por aqui. Com ajuda do por do sol e céu alaranjado,
Mais um aprendizado...
Berlim me trouxe várias oportunidades pessoais e uma delas foi passar a falar
inglês. Fiz mil anos de curso, nas viagens para fora do Brasil sempre falava um
pouco, mas quando não se pratica, sabe como é, né!? Pedir comidas, entender
textos, assistir filmes e séries é completamente diferente de levar uma conversa
por algumas horas.
E sempre carreguei essa insegurança comigo: na hora me faltar vocabulário, falar
algumas besteiras, verbos e conjugações erradas… enfim. Daí que certo dia
conversand
Aprendi com a natureza
Quando mudamos resolvi começar uma horta. Nunca tive mãos boas para plantas; as
poucas vezes que tentei plantar ou manter alguma coisa, morria em menos de uma
semana. Mas o que é a vida se não persistir.
Plantei algumas sementes, de tomates, de salsinha e mais alguma coisa que me
lembro o que era. De nada adiantava minha ansiedade, tive que cuidar e esperar.
As vezes parecia que não ia dar certo. Tentei deixar pra lá, deixar tudo morrer
e desistir da ideia. Mas quando via as flores aparecendo e
Projekt Klunkerkranich
Dentro de um shopping com várias lojas populares e restaurantes fast food, é no
estacionamento que fica um dos melhores lugares que fomos em Berlim. O Rooftop
Bar Klunkerkranich em Neukolin ( Rathaus Neukölln – U7) conta com uma horta
vertical na entrada, cerveja gelada com um preço bacana, drinks e lanches. Além
de aproveitar as good vibes e boa música, ainda tem uma visão privilegiada da
cidade.
Do lado de fora, várias mesas espalhadas, um espaço de playground para quem for
com criança e vá
lá lá lá lá
Ouça a voz que vem de dentro
Aquela vozinha que fora esquecida e deixada de lado
Diante de todas as vontades que o mundo lhe forçou
Diante de um ego cada vez mais alimentado
Ela enfraqueceu e se escondeu
Mas ainda está aí dentro
Cale as vozes que vem de fora
Que não são parte de você
Ou ao menos não são parte do seu eu sincero
Escuta a vozinha
Ainda que tímida, escondida
Aumenta o som dela, dê coragem
Deixa essa voz sair
Deixa ela aparecer
Te conhecer, viver o mundo
Essa vozinha pode te most